O Fórum da Indústria da Comunicação Catarinense - FICC divulgou nesta quarta-feira (22), no hotel Castelmar, em Florianópolis, a 11° edição da pesquisa “Mercado da veiculação publicitária em Santa Catarina”, com base nos dados de 2014. De acordo com o levantamento, a projeção do total investido em mídia chegou a R$ 1.194 bilhão, o que representa um crescimento nominal de 1%, em relação ao desempenho de 2013. No bolo publicitário, a mídia Televisão aberta continua com a maior fatia (54,8%), seguido por Jornal (18,3%) e Rádio (18%). A iniciativa privada respondeu por 90% do volume investido em publicidade.
A pesquisa é realizada anualmente pelo Instituto Mapa e financiada pelas entidades do FICC. Outro dado relevante foi o índice de otimismo dos veículos de comunicação. De acordo com o estudo, 89,5% têm uma expectativa de aumentar o faturamento este ano.
O levantamento mostrou ainda que o nível de empregos gerados pelos veículos continua estável em Santa Catarina. Ao todo, são 9.2 mil colaboradores diretos, sendo que o Jornal, com 38,8% e o Rádio, 31,4% são os segmentos que mais empregam no estado.
Outros quesitos, como a origem dos anunciantes, da contratação da veiculação e da produção do material também são aferidos pela pesquisa.
O levantamento foi realizado junto às mídias de Televisão (aberta e fechada) Rádio, Jornal, Revista, Mídia Exterior e Internet. Participaram veículos que representam 81% do faturamento estimado para o total.
O coordenador do Fórum e presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão – ACAERT, Rubens Olbrisch, afirmou que o ano eleitoral atrapalhou o investimento principalmente nas emissoras de rádio e televisão. “Sem dúvida, as limitações da legislação eleitoral acabaram impactando do resultado”. Para a presidente do Sindicato das Agências de Propaganda de Santa Catarina – Sinapro-SC, Rosa Senra Estrella, o levantamento confirma o crescimento do mercado. “Apesar de pequeno, os números mostram que a nossa indústria de comunicação catarinense continua crescendo.”“A pesquisa já está consolidada e seguramente é modelo para outros estados, tanto na forma de organização quanto na sua metodologia”, explicou José Nazareno Vieira, o Zeno, do Instituto Mapa.
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